domingo, 9 de agosto de 2009

lamento

abro uma excepção porque preciso de sublimar uma dor e lançar um alerta.
MiguelPortas gastou uma fortuna (d@s portugues@s) em submarinos mas

os submarinos não apagam fogos.

E, depois de terem

espremido o litoral,

querem agora espremer

o interior. Os furos

para os campos de golfe

do litoral fizeram com que

as águas salgadas avançassem

ao longo de vários Kms para o

interior, dando cabo das nascentes.

Agora fala-se num campo

de golfe na Serra do

Caldeirão e muitas

camas para turismo. Muitas.
E a serra não pára de arder...
No meu montículo, arderam
os palheiros
as laranjeiras
as alfarrobeiras
os sobreiros
as ameixeiras
as oliveiras
a nespereira
a figueira
o limoeiro
a vinha (cepas com cerca de 100 anos que faziam um tinto excelente)
as piteiras
as azinheiras
os medronheiros
a pereira
a salsa
a neva
o funcho
a esteva
as roseiras
o alecrim
a alfazema
o tomilho
as malvas
as sempre-vivas
...



5 comentários:

  1. Olá Tia Adoptada

    Para uma visão medieval do bem e do mal:

    "O Espírito da Filosofia Medieval" de E. Gilson.

    Esta obra pode ser completada com alguma obra de Gershom Scholem e de Norman Cohn, "Cosmos, Caos e o Mundo que virá".

    Outra obra de conjunto é a de Alasdair MacIntyre, "After Virtue".

    Depois temos com exclusão dos clássicos:

    Nietzsche, "Para Além do Bem e do Mal".
    H. Arendt, "Eichmann em Jerusalém" e "Responsabilidade e Juízo".
    Ernst Tugendhart, "Lições sobre Ética".
    E.Frommm, "Ética e Psicanálise".

    E as antropologias teológicas que tratam sempre desse problema.

    E Kant no seu livro sobre a religião ou na antropologia: o problema do mal radical retomado por Arendt.

    K. Lorenz, "A Agressão: uma história natural do mal".

    E claro Paul Ricoeur: "Voluntário e Involuntário", "O Homem Falível", e "Simbólica do Mal", reunidos posteriormente sob o título "Finitude e Culpa".

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  2. Não sabia que este estava aberto rsrsrs
    Vamos lá a ter força! Ainda estou à espera da Alcaria verde!
    Auqla terra não é como os campos de golfe, de má morte.
    Aquela terra é a serra brava e forte que já viveu muitos milhares. Tenhamos esperança.
    Abraço!

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  3. Denise, obrigada pela solidariedade.

    Francisco, obrigada pela resposta pronta. Dessa lista, apenas tenho a simbólica do mal.

    Anónima, então a menina não sabe ler? começo por dizer, logo na primeira linha, que abro uma excepção - uma excepção à «encerradura».
    Quanto oas campos de golfe, é por aí, sim! PArece que estão a crier fazer um na parte ardida!!!! Para além de estarem já autorizadas montes de camas para turismo, na Serra do Caldeirão (tavira) - et pour cause....

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  4. Uf!,

    Eu fui comentar no outro lado :)

    Não me vou repetir, apenas dizer-lhe que a manta está bem pintada, mas que é isso de "cota"? Ora, ora!

    Um abraço!

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