segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

tenho tudo atrasado...




acho que apanhei a gripe das aves.... raras (perdi o apetite mas não perdi a mania, poi tá claro!)
Estou em dívida para com alguns passageiros e passageiras deste comboio; desculpem mas tive de meter baixa...
até breve, espero

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Marta Vieira da Silva - Brasil

Confesso a minha ignorância em relação ao desporto. Confesso que me bastam os dedos de uma mão para contar os desafios de futebol a que assisti, via TV, em toda a minha vida. Confesso que os únicos desafios de futebol a que assisti ao vivo foram os dos alunos do Liceu contra os alunos da Escola Industrial e Comercial, da minha cidade. Confesso que, no meu 7º ano (actual 11º), joguei uma partida -UMA- de futebol, porque os rapazes da Escola se baldaram e fizemos um jogo só com a malta do Liceu -raparigas do 6º contra raparigas do 7º e rapazes do 6º contra rapazes do 7º. Confesso que só sabia que na primeira parte devia impedir a bola de entrar numa baliza e tentar marcar golo na outra e que na segunda parte era ao contrário. Ganhámos - por mero acaso.

Agora, confessem lá @s que sabem quem é Cristiano Ronaldo, o que sabiam de Marta Vieira da Silva?



domingo, 11 de janeiro de 2009

sábado, 10 de janeiro de 2009

Porque hoje é sábado

e porque o teu telefonema me fez bem à alma e aliviou a gripe :-)

Obrigada, com um beijinho... esterilizado ;-)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

«O melhor do mundo são as crianças»?


Pelo menos 257 crianças morreram e 1.080 ficaram feridas - um terço da vítimas registradas desde 27 de dezembro - segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) hoje. Crianças, que compõem mais da metade da população de 1,4 milhão de pessoas da Faixa de Gaza, são as vítimas mais indefesas da guerra entre Israel e o Hamas.
O pior para as crianças é a noção de que nenhum lugar é seguro e que os adultos não podem protegê-las, segundo Iyad Sarraj, um psicólogo que agacha-se em seu apartamento na Cidade de Gaza com seus quatro enteados, com idades entre 3 e 17 anos. Adam, de 10 anos, fica apavorado durante os ataques com bombas e desenvolveu ataques de asma, diz Sarraj.
Israel afirma que seu objetivo é responder aos repetidos ataques de foguetes do Hamas no sul israelense e que está fazendo o máximo para evitar mortes de civis. Mas agências de ajuda humanitária estrangeiras lembram que os civis não podem escapar da sitiada Faixa de Gaza e que os bombardeios em áreas densamente povoadas inevitavelmente levam a vítimas civis. O Exército de Israel tem usado tanques e bombas de artilharia, bem como grandes bombas aéreas. No bairro de Zeitoun, na Cidade de Gaza, médicos encontraram quatro crianças pequenas perto dos cadáveres de suas mães no interior de uma casa, segundo informações do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, sediado em Genebra. "Elas estavam muito fracas para ficarem em pé sozinhas", afirmou um comunicado da instituição. A Cruz Vermelha lembrou que as forças israelenses recusaram-se a conceder permissão a equipes de resgate para que chegassem ao bairro por quatro dias. Israel disse que o atraso foi causado pelos conflitos.
Texto copiado daqui
(Não, não coloco fotografias de crianças feridas ou mortas; por respeito para com as crianças, para com os familiares, para comigo e para com a humanidade)

Sugestão de leitura

Encontrei, por duas vezes, raparigas israelitas que tinham acabado de cumprir o serviço militar. As primeiras, encontrei numa «maison d'étudiants», em Paris, corria o ano de 1983; as segundas, encontrei numa B&B na Escócia (já não me lembro em que terra), há uns 4 ou 5 anos. Todas falavam fluentemente Inglês. Eu... acho que também. Mas não as consegui compreender...
Gostava que lessem o post publicado hoje, 9 de Janeiro de 2009, no Blog «Em pequenas doses»
Obrigada, Arábica.

é por estas e por outras que eu sou contra (est)a democracia

"Os projectos de lei do Bloco de Esquerda e do Partido Ecologista Os Verdes para suspender a avaliação dos professores foram chumbados no Parlamento por apenas um voto, com o apoio de toda a oposição e de quatro socialistas.
Com a oposição votaram os socialistas Manuel Alegre, Teresa Alegre Portugal, Julia Caré e Eugénio Alho, enquanto a deputada independente socialista Matilde Sousa Franco abasteve-se. No total, a proposta foi votada favoravelmente por 113 deputados, enquanto 114, todos do PS, votaram contra.
Já a proposta do PSD
para suspender a avaliação dos professores teve a abstenção de dos socialistas Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré, Eugénia Alho e da independente socialista Matilde Sousa Franco, acabando rejeitada com 114 votos contra e 109 a favor.
Após a votação, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, recusou-se a esclarecer se o Governo colocou o cenário da demissão caso um dos projectos da oposição, para a suspensão da avaliação dos professores, tivesse merecido aprovação no Parlamento.
Interrogado se o Governo se demitia caso um destes projectos da oposição fosse aprovado, Augusto Santos Silva afirmou que «o Governo só existe porque conta com a confiança do Parlamento». [...]"
Copiado daqui (os sublinhados são meus)

Pronto, por um voto-UM- não se fala mais nisso. Isto é a democracia da cobardia, do facilitismo, do dedo no ar e outro no telefone. Para satisfazer 114, ficam 113 insatisfeitos! Isto é justiça? Isto é sequer lógico?!
E desses 114, QUANTOS PERCEBEM DE EDUCAÇÃO? QUANTOS PERCEBEM DE AVALIAÇÃO?!
E, se isto é uma democracia representativa, quem não é professor que condições tem para representar os professores???!!!

E «a confiança do parlamento» é igual a 114? Como pode alguém ficar satisfeito com uma «confiança 114»?!
Digam antes «O governo só continua porque tem a maioria absoluta»! E eu digo que a Drª Manuela Ferreira Leite não sabe o que diz, porque já estamos em intervalo de democracia, sim senhora, e há mais de 6 meses! Eu, que conheci a ditadura, já lhe vi a sombra em vários becos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Para quem entender Catalão


LA MOSCA.ASSETJAMENT A LES AULES
GEMMA PASQUAL I ESCRIVÀ
PREMI DE NARRATIVA JUVENIL BENVINGUT OLIVER 2007
COL·LECCIÓ «NARRATIVA», 17
106 PÀGINES / 978-84-935498-7-9 / 8,80 EUROS
PERIFÈRIC EDICIONS, CATARROJA, 2008

«Una història ben actual
Una història que indaga en un dels problemes més greus que afectenla comunitat educativa, l’assetjament a les aules, tractat per un delsautors de literatura juvenil més prometedors del moment.
La Isona és una jove adolescent que fuigdel seu passat.Ha canviat d’institut, des-prés d’haver patit un mal tràngol, unamala experiència que li ha trasbalsat percomplet, arran de ser testimoni directede la mort d’un company de classe, elMarc, amb el qual havia establit una relació ben íntima. Al nou institut, però,la situació d’assetjament que va haverde partir abans del canviar-se’n, es tor-na a reproduir, i la sensació de por, devulnerabilitat i de fòbia a les aules tor-na a imposar-se, com els malsons que,una vegada i altra, la trastornen i lamantenen en vil.
A poc a poc, Isona veu com el setge esfa cada vegada més estret, més cruel,més insuportable, i que els seus nousamics, el Miquel i la Laila, esdevenen també objecte de les burles, de lesvexacions, dels ultratges i dels colps dels seus assetjadors, amics al seu torndels antics assetjadors de l’institut on laIsona va ser testimoni del suïcidi del Marc. Però l’aparició, des del principide la història, de Joan, cosí germà delMarc, suposa un canvi substancial en elque se suposa que hauria de ser el de-senllaç d’un cas d’assetjament. Joanserà el desllorigador que farà que latrama d’aquesta novel·la que tracta untema tan actual com oportú, com és elde «l’assetjament a les aules» –així éscom subtitula l’autora el llibre–, aca-be d’una manera tan inesperada comeficient per al lector.
Gemma Pasqual i Escrivà (Almoines,1967) confegeix en La mosca. Assetja-ment a les aules una història àgil, moltben contada, que sap dosificar els ele-ments constituents de la trama amb sa-viesa i que, a més a més, incorporad’altres elements temàtics, com és el dela diversitat –tant en la figura de la Lai-la, que és d’origen àrab, com en la deMiquel, afectat d’un problema d’obesi-tat–, aparentment insubstancials o sub-sidiaris que, no obstant això, expliquenmoltes de les situacions de conflicte quees produeixen hui en dia a les aules, de-rivades de la intolerància i la no-accep-tació de les diferències esmentades.
D’altra banda, l’autora incorpora, enun joc intertextual molt encertat, per-què s’adiu a la història que ens conta,una al·lusió a El senyor de les mosques,la famosa novel·la de William Golding, tot un clàssic de la literatura distòpicao antiutòpica; i una referència a un poe-ma de Joan Brossa amb la qual mira dedotar la novel·la d’una constant quen’afavoreix el ritme i que contribueixtambé a arredonir-la, pel que fa a la seuacoherència temàtica i al·legòrica.
Amb aquesta novel·la, guardonada ambel Premi de narrativa juvenil BenvingutOliver 2007, de Catarroja, Gemma Pas-qual demostra que la seua trajectòriaen la literatura juvenil no és una casualitat, i que els diversos títols que ha anatpublicant des del 1998 formen part jad’una sòlida i solvent veu narrativa quecal tindre ben present ara com ara; i queté un futur garantit com a escriptora,perquè es basa en la qualitat i en lesbones maneres que caracteritzen elsbons narradors. »

Juli Capilla

Quer pagar €1,50 de cada vez que levantar dinheiro num ATM?


Não quer!?

Bem, então só vejo uma hipótese:

assine a petição!

Mas, antes, espreite aqui.

clique para votar






Get your own Poll!


Foi você que pediu uma maioria?

(sem ofensa para ESTE rebanho)
Fotografia de René Maltête

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ofélia o fel ia

Do pintor Inglês John Everett Millais (1851-2)
O fel ia tocar o fundo

Do pintor Francês Paul Albert Steck (1895)



La mort d'Ophélie
Ernest Legouvé/Berlioz/Bartoli/Myung-Whun Chung
Auprès d'un torrent Ophélie
cueillait, tout en suivant le bord,
dans sa douce et tendre folie,
des pervenches, des boutons d'or,
des iris aux couleurs d'opale,
et de ces fleurs d'un rose pâle
qu'on appelle des doigts de mort.

Puis, élevant sur ses mains blanches
les riants trésors du matin,
elle les suspendait aux branches,
aux branches d'un saule voisin.
Mais trop faible le rameau plie,
se brise, et la pauvre Ophélie
tombe, sa guirlande à la main.

Quelques instants sa robe enflée
la tint encor sur le courant
et, comme une voile gonflée,
elle flottait toujours chantant,
chantant quelque vieille ballade,
chantant ainsi qu'une naïade
née au milieu de ce torrent.

Mais cette étrange mélodie
passa, rapide comme un son.
Par les flots la robe alourdie
bientôt dans l'abîme profond
entraîna la pauvre insensée,
laissant à peine commencée
sa mélodieuse chanson.




«Mourrir d'aimer», de Charles Aznavour (música e letra),
interpretado por Isabelle Boulay

Les parois de ma vie sont lisses
Je m'y accroche mais je glisse
Lentement vers ma destinée
Mourir d'aimer

Tandis que le monde me juge
Je ne vois pour moi qu'un refuge
Toute issue m'étant condamnée
Mourir d'aimer

Mourir d'aimer
De plein gré s'enfoncer dans la nuit
Payer l'amour au prix de sa vie
Pécher contre le corps mais non contre l'esprit

Laissons le monde à ses problèmes
Les gens haineux face à eux-mêmes
Avec leurs petites idées
Mourir d'aimer

Puisque notre amour ne peut vivre
Mieux vaut en refermer le livre
Et plutôt que de le brûler
Mourir d'aimer

Partir en redressant la tête
Sortir vainqueur d'une défaite
Renverser toutes les données
Mourir d'aimer

Mourir d'aimer
Comme on le peut de n'importe quoi
Abandonner tout derrière soi
Pour n'emporter que ce qui fut nous, qui fut toi

Tu es le printemps, moi l'automne
Ton cœur se prend, le mien se donne
Et ma route est déjà tracée
Mourir d'aimer
Mourir d'aimer
Mourir d'aimer

Middlebrow Cultures

University of Strathclyde, Glasgow
Tuesday 14th – Wednesday 15th July 2009

Plenary speakers: Professor Ann Ardis, University of Delaware and Professor Phyllis Lassner, Northwestern University

The Network was launched at the "Historicising the Middlebrow" conference at Sheffield University in July 2008, and we now invite papers for the second conference.

The study of middlebrow culture matters because it illuminates a set of tastes, institutions and social practices associated primarily with the aspirational middle class in the early to mid-twentieth century, and because it helps us understand the relationship between elite, popular and 'intermediate' cultural production. It matters especially now because the emergence of middlebrow cultural products in the decades following the First World War was, primarily, a result of technical innovations in printing, distribution, recording, and broadcasting. This relates directly to trends in our own time, since the internet has not only resulted in a vast renaissance of textual production, but has also generated new internationalised audiences and interpretive communities which echo the middlebrow cultural formations of the early twentieth century. Examples include electronic book clubs, new bohemian web magazines, and diaries and blogs which recall the Mass Observation project.

We invite proposals which focus on any aspect of middlebrow culture, and on any period from the later nineteenth century to the present. In particular, we welcome papers or panels on our two priority themes:

. material cultures
. postcolonial cultures

The "material cultures" theme encompasses technologies of the middlebrow, broadcasting, book history, reception studies, and related topics. The "postcolonial" theme invites consideration of geographies of the middlebrow, travel, and the cultural production of formerly colonised countries.

We also plan to include in the conference:

. a special session on resources for researching the middlebrow
. a Middlebrow Network meeting to plan future activities
. a dinner at the famous Glasgow art deco restaurant 'Rogano'
. a visit to the Britannia Panoptican Music Hall (not normally open to the public). To be confirmed.

Proposals of 400 words for 20-minute papers, or up to 1200 words for panels (three papers, or two papers and a respondent), should be sent to Erica and Faye at middlebrow@hotmail.co.uk by 31 January 2009 .

URL : http://research.shu.ac.uk/middlebrow-network/


ética e politicamente incorrecto!

Mas eu nunca disse que sou perfeita, pois não?
Trabalho para tal mas, enquanto lá não chego, deixo-vos isto
iac! iac! iac!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Já tá!

Eu sabia que lhes iam chamar peru....

Mário Nogueira, que espera que os docentes adiaram à greve de 19 de Janeiro, considerou que a atitude de Cavaco Silva não surpreendeu, uma vez que o Presidente da República «no que é essencial está sempre do lado do Governo de Sócrates».
«Por isso mesmo, nem sequer houve qualquer apelo da nossa parte a que não fosse promulgado, porque sabíamos que seria», explicou o coordenador da Plataforma dos Professores, que insistiu que este modelo está a «provocar perturbações graves nas escolas».

(copiado daqui)

Eu é que não sabia que Mário Nogueira era bruxo...
POR FAVOR, apelo às almas caridosas para que me ajudem a entender este raciocínio de Mário Nogueira!!!
Será que, com o novo acordo ortográfico «era o que faltava agora interromper as festas para cuidar dos problemas dos professores» se passa a escrever «nem sequer houve qualquer apelo da nossa parte a que não fosse promulgado, porque sabíamos que seria»???

E a malta cala-se???!!!
E continua a pagar cotas a ESTES???!!!