Comer!
Pelo menos comigo, é assim que funciona.
E depois há uns antros de perdição a que não consigo resistir, por mais que uma vozinha me diga «Não vás por aí». Débil vozinha, esta, que não se consegue sobrepor ao apelo que me chega das vitrinas, nem ao chamamento agridoce que escorre pelas prateleiras cheias de frasquinhos e caixinhas...
Desta vez, foi a forma do boião, mais a cor e textura do conteúdo, coroados pelo nome da iguaria...
«Le Lacrime di...») Aproximei-me para conseguir ler o resto:
«...vino Moscato d'Asti DOCG». Só podia ser bom!
«Com foie gras é uma combinação divina», atirou a senhora detrás do balcão, com um ar convicentemente guloso.
«Evito comer foi gras, desde que soube como é feito; é uma questão de princípio...»
«Com queijo, com gelado, com saladas de frutas, patés...»
Nem teria sido necessário a senhora dizê-lo, pois eu já pensara nisso e já estava convencida.
E cá vim, com a minha preciosidade.
Chegada a casa, as «lágrimas» chamaram pelos queijos.
Tinha ainda um resto de queijo de ovelha de Seia.
Como sugeriam queijos de pasta mole ou curados, de ovelha ou de vaca, apeteceu-me Caprice des Dieux. E lá fui para o super.
E, para aliviar a má consciência, trouxe também um Cheddar com valor baixo de gorduras e rico em Omega3...
Depois, lembrei-me de como gostara do Bresse Bleu com pão de limão... Devia combinar bem com as «lágrimas».
Ao lado, havia um Bavaria Blu que também não devia ir mal.
Um dia não são dias, caramba, e aquele paté de cogumelos estava a chamar por mim... Partindo do princípio de que os porcos que no-lo legaram tiveram uma vida feliz e uma morte indolor, lá pedi uma tira.
:)))
ResponderEliminarJá estou a dieta só de olhar!
ResponderEliminarAdorei estas iguarias todas, Prof. Mas a que mais apreciei foi a tal do "alívio da má consciência"!!! :)
ResponderEliminarBoa noite.